Governador Anastasia inaugura Parque Tecnológico de Belo Horizonte

BH-TEC visa estreitar laços da universidade com setor produtivo para fomentar a geração de empregos. UFMG e Prefeitura são parceiras do empreendimento
Gil Leonardi /Imprensa MG
Anastasia inaugura o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), um dos mais importantes espaços do país para abrigar empresas de tecnologia
Anastasia inaugura o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), um dos mais importantes espaços do país para abrigar empresas de tecnologia
O governador Antonio Anastasia inaugurou, nesta quarta-feira (16), na região da Pampulha, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec), um dos mais importantes espaços do país para abrigar empresas de tecnologia. O principal objetivo do parque é estreitar os laços da universidade com o setor produtivo empresarial por meio da inovação tecnológica, gerando benefícios para toda a sociedade.
“Essa data ficará no registro da história econômica de Minas Gerais e de Belo Horizonte. Esse trabalho, essa inauguração que fazemos aqui do espaço institucional do BH- Tec reflete na plenitude o que nós queremos para o Brasil. Estamos diante de algo que será decisivo para o futuro econômico de Minas Gerais e do Brasil. Os olhos econômicos estão voltados para cá. Tenho certeza que, com o desdobramento nos anos vindouros, vamos ter orgulho de olhar para trás e ver o trabalho feito por toda a equipe, em parceria”, destacou o governador Anastasia.
O BH-Tec está implantado numa área de 535 mil metros quadrados, dos quais 350 mil metros quadrados de Zona de Preservação Ambiental, onde estão incluídas as Áreas de Proteção Permanentes do Córrego do Mergulhão e suas margens, e um brejo e sua margem, e 185 mil metros quadrados de Zona de Grandes Equipamentos (ZPE). Cerca de 93 mil metros quadrados são destinados a lotes.
Os parceiros do Governo de Minas no BH-Tec são a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Prefeitura de Belo Horizonte. A iniciativa tem o apoio estratégico da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-Minas).
O reitor da Universidade Federal de Minas Geral (UFMG), Clélio Campolina Diniz, destacou que a inauguração do BH-Tec quebra barreiras ao reunir em um só local o conhecimento da academia e o empreendedorismo da iniciativa privada. “Temos a responsabilidade de construir um modelo que seja capaz de gerar desenvolvimento econômico, com justiça social e fazer uma ponte cada vez maior entre os mundos acadêmico e empresarial”, frisou o reitor.
“No BH-Tec, o capital humano que virá da UFMG irá transbordar em criatividade e genialidade. Não temos pressa. Sabemos que governamos, trabalhamos para o futuro e para as futuras gerações. Não temos o açodamento imediatista a que alguns se submetem porque sabemos que é com planejamento que vamos, de fato, conseguir investir em Minas Gerais e avançar ainda mais no seu desenvolvimento tecnológico”, afirmou Anastasia.
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, destacou que, nos últimos anos,  o Governo do Estado tem tido um norte muito claro na questão do desenvolvimento econômico associado à atração de investimentos, à geração do conhecimento, à pesquisa e à inovação. “O crescimento do Produto Interno Bruto de Minas Gerais e da Região Metropolitana de Belo Horizonte tem muito a ver não só com o modelo de gestão claro, determinado e focado em metas e indicadores, mas principalmente em um processo claro de desenvolvimento vinculado à inovação”, afirmou.
Economia do conhecimento
Foram investidos R$ 65 milhões no BH-Tec, incluindo o terreno de 535 mil metros quadrados e a construção do edifício institucional com 7.553 metros quadrados, que abrigará 16 empresas das áreas de Ciências da Vida (bio-tecnologia, saúde humana e animal), tecnologias da informação e comunicação, de materiais e de processos, ambientais e para entretenimento e cultura, além de energias alternativas. Nesta fase estão sendo gerados 300 empregos.
Desses R$ 65 milhões, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), foi responsável por R$ 35,5 milhões, sendo R$ 28,3 milhões para a construção do edifício institucional. Do governo federal, a contrapartida veio do terreno avaliado em R$ 20 milhões, cedido pela UFMG, em regime de comodato; e pela Financiadora de Projetos (Finep/MCTI), que investiu em R$ 2,5 milhões na rede de telefonia e dados. A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte investiu R$ 7 milhões na infraestrutura viária do parque.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nárcio Rodrigues falou da importância da inauguração do BH-Tec para o fomento da economia do conhecimento.
“A inauguração do parque tecnológico do BH-Tec é um passo decisivo para inserirmos Minas na sociedade do conhecimento. Conseguimos reunir no BH-Tec todos aqueles que pensam em uma Minas moderna e inserida na economia do conhecimento, produzindo conhecimento científico e gerando emprego, uma obsessão do governo mineiro”, ressaltou Nárcio Rodrigues.
A completa implantação do BH-Tec demandará investimentos da ordem de R$ 600 milhões nos próximos anos. O parque será implantado em etapas e terá sua estrutura imobiliária financiada, em grande parte, por investidores privados, que serão selecionados a partir de licitação. O Sebrae e a Fiemg participam de estudos para modelagem de negócio.
Programa
O Programa de Apoio aos Parques Tecnológicos, coordenado pela Sectes e o apoio Fapemig prevê a implantação de quatro parques, além do BH-Tec e o de Viçosa, na Zona da Mata, inaugurado em 2011.  São eles: Itajubá e Lavras no Sul do estado, Juiz de Fora na Zona da Mata e Uberaba no Triângulo.

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