CPI e Conselho de Ética terão reuniões no mesmo horário

Teresa Cardoso
O Conselho de Ética do Senado e a CPI mista que investiga Carlos Cachoeira realizam reuniões às 10h da manhã desta quinta-feira (10), em torno das denúncias que, desde fevereiro, movimentam o Congresso Nacional para esclarecer o envolvimento de legisladores e outros integrantes do poder público com a contravenção.
Anteriormente estava previsto que um colegiado se reuniria de manhã e o outro à tarde. Agora, ficou definido que as duas reuniões ocorrerão às 10h. O presidente do Conselho de Ética, senador Antonio Carlos Valadares, disse que nada impede os dois colegiados de fazerem reuniões no mesmo horário.
- O que o Regimento impede é a realização de reuniões desses colegiados simultaneamente com votações da ordem dia. Não é o caso. A reunião do Conselho de Ética foi marcada para as 10h da manhã desta quinta porque a CPI se reuniria à tarde. Posteriormente, a CPI mudou sua reunião para a parte da manhã. Faremos a nossa reunião de qualquer forma, no mesmo horário – disse Valadares.
De acordo com o presidente do Conselho de Ética, começa nesta quinta-feira a fase processual do caso Demóstenes. Os conselheiros vão deliberar sobre requerimentos de oitivas de delegados e procuradores que investigaram Carlos Cachoeira e que, no curso da operação, chegaram ao nome de Demóstenes Torres.
Entre os requerimentos, um de autoria do relator Humberto Costa (PT-PE) propõe que Carlos Cachoeira seja ouvido no próximo dia 17 de maio. Vai ser decidido também se o primeiro depoente dessa fase processual será Demóstenes Torres.
- Vai ser uma reunião normal, de início da fase processual, que é a mais demorada. Vamos definir depoimentos, oitivas de testemunhas, exame de provas etc – afirmou Valadares.
No momento em que o Conselho de Ética estiver inaugurando essa fase processual, a CPI estará interrogando o delegado da Polícia Federal Matheus Mella Rodrigues e os procuradores da República Daniel de Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira. Eles foram os responsáveis pela operação Monte Carlo, que desvendou o esquema ilegal de jogos de azar, conduzido pelo contraventor Carlos Cachoeira.
Agência Senado

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