Ana Amélia pede melhoria dos serviços de telefonia no interior do Rio Grande do Sul

Da Redação
Ao relatar a situação de isolamento de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, região de fronteira com o Uruguai, já que lá não há sinal de telefonia celular, a senadora Ana Amélia (PP-RS) sugeriu que a presidente da República, Dilma Rousseff, pressione as concessionárias de telefonia a resolver o problema, da mesma forma que o fez com as instituições financeiras para baixarem os juros.
- Seria hora de a presidente Dilma Rousseff chamar as concessionárias de telefonia e exigir uma contrapartida desses investimentos, preenchendo esses vazios que tanto dano causam à logística e às comunicações em áreas vitais e importantes, não só do aspecto econômico, mas também no aspecto social e até político e institucional – disse, em discurso nesta segunda-feira (14), em Plenário.
Segundo explicou, essas empresas vendem muitas linhas, aumentam os lucros, mas não investem. Por isso, é preciso que aprimorem a qualidade do serviço e a oferta dele para conseguir suprir o grande número de usuários de serviços de banda larga e telefonia que também estão no interior, e não só nas capitais. Conforme explicou, o crescimento da telefonia, que este ano chegou a 210 milhões de celulares habilitados e 65 milhões de pontos de banda larga, está concentrado nas capitais, o que é injusto.
O isolamento do interior e das zonas rurais atrapalha os produtores que, sem telefonia móvel, perdem a possibilidade de ter acesso rápido às novas tecnologias rurais e informações importantes para a produção e o aumento da produtividade, avaliou a senadora. Também afasta os jovens, que se mudam para centros urbanos e impõem quebras à continuidade dos serviços de agricultura nas famílias, detalhou Ana Amélia.
- A área rural e suas famílias precisam participar desse crescimento tecnológico – afirmou.
Além do problema da telefonia, Ana Amélia também mencionou outro problema vivido pela população das fronteiras: a precária logística. Ela pediu melhorias no transporte entre Santana do Livramento e Rivera, no Uruguai, para que se paguem taxas portuárias de transporte doméstico, e não os US$ 48 dólares cobrados atualmente, considerados descabidos.
Agência Senado

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